segunda-feira, 2 de novembro de 2009


O VIAGRA E A FARMÁCIA
Posso imaginar qualquer produto falsificado. Afinal  nos dias de hoje o efeito “clonagem” parece estar agradando muito gente. Filmes , artigos, livros e experiências tudo direcionado a nova moda do milênio . “Produto Falsificado” já obteve nomenclatura especial. Na mais famosa feira ao ar livre, a 25 de Março em São Paulo encontra-se em qualquer esquina  chineses vendendo coisinhas similares a que conhecemos e quando perguntamos se tratar de falsificado, respondem de bate e pronto:  - No! É Ploduto Altelnativo!
Podemos perceber quando trata-se de produto não original. Em alguns o acabamento é grosseiro e o funcionamento nos revela a triste certeza que jogamos dinheiro fora.  Mas agora convenhamos, remédio para disfunção erétil?  Falsificado?
Como verificar a eficácia do produto. Alias esses remédios passaram a ser conhecidos como Viagras, independente de marca. A salvação de muitos velhinhos que tornaram a vida de muita vovó mais intensa.
O Brasil tomou conhecimento há alguns dias sobre o “Viagra Falsificado”. Coitadinhos dos vovozinhos. Tanta alegria, esperança e momentos jamais imagináveis. Agora aqueles que livraram-se de preocupações há um bom tempo, terão que voltar suas atenções para a qualidade do amor. Já são craques em preliminares e por isso sabem que se não jogarem o estádio fica vazio. Fico pensando como esses pobres anciãos farão o teste do produto antes da partida começar. Em casa? Sozinhos? Toma só metade? Uma lambida? Situação complicada. Mas agora é assim, ouviremos em breve dizerem: “No meu tempo Viagra era Viagra não como esses que vendem agora”.
Pensem do lado bom. Quando no momento crucial o jogador falhar é só soltar com ar de indignação: “Desculpe-me mas esses Viagras falsificados acabam com a nossa festa”.
Contam uma história que a velhinha com muita vontade de resgatar os momentos do amor carnal, pediu para o marido comprar o tal do Viagra. Ele foi comprou e tomou o medicamento. Passaram 10 minutos e o velhinho estava como nos velhos tempos dos anos 50. A velhinha ao ver aquela disposição falou: - Amor corre pra cama, vamos aproveitar o efeito – O velhinho colocando o chapéu e o casaco retrucou: - Que pra cama nada deixa eu correr e mostrar para o pessoal da praça!
Antonio Carlos Gomes

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